Dário, o herói da nossa gente
Blog “A política como ela é” ; 12/1/2009
Mário de Andrade, no prefácio de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, confessou:
- Depois de pelejar muito, verifiquei uma coisa que me parece certa: o brasileiro não tem caráter.
- Daí deriva nossa gatunagem sem esperteza, espécie de honradez elástica.
Nelson Rodrigues, outro observador arguto da gente tupiniquim, concluiu que para alguém “representar legitimamente o povo, há de ser, antes de mais nada, um cafajeste”.
E o autor de A vida como ela é ainda arrematou: - O brasileiro não resiste ao pequeno suborno.
Esse destaque ao nosso mau caratismo inato e hereditário calhou a propósito da Decisão 4057/08 do Tribunal de Contas, sobre a reforma da ala norte e passarelas do Mercado Público de Florianópolis.
É um retrato primoroso da práxis política barriga-verde.
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